Zé ripe para “Colméia das letras”
...Tô sozinho na cidade
Paro em olhares pasmos
Alertos cães farejadores
A procura que não acaba
Horizontes imaginários
Dói o tédio à carne nua
No seio da calamidade
E a que será que isso tudo vai?
Caros sofredores, fiéis do bem legionários
A minha dor ainda é mais forte
Quando olho nesses olhos de brilho encharcado
Correm lágrimas em minha cara
Cuspo a poeira da estrada
A mão à fronte, como tudo se perde
Como tudo se afasta
Vou me vestindo de saudade
Não dessas horas, nem de outras passadas
Mais do futuro cada vez mais perto
Cada vez mais deserto
Esse caminho por certo
Não nos leva á nada...
Ah! Meu amor! Eu quero tua mão
Teu corpo porto
Este universo é meu conforto
Mata-me de desejo
À carne do teu beijo
Alimenta-me
Resgata-me
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