sexta-feira, 15 de julho de 2011

* Nem vela, nem cais

Zé Ripe




Amor! e quando eu sentir saudade,
...Diga-me por caridade,
O que vai ser de mim?
Que fiz meu caminho em teu rastro,
Fiz dos teus, os meus passos,
Velei meu sonho em teu braço, e assim!

Como a lua minguando
Um flagelo sobre-humano,
Consumindo-me longe à tua sombra
Agora você some, eu me dano
Num abissal desengano
Tudo é perda em mim, o mundo tomba

Não vá, nunca por nada
Que minha alma desarmada
Ao relento divaga
Sem rumo, sem nada
Nem vela, nem cais
Nem porto pro meus ais!!!

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