A adaptação do livro de Markus Zusak, A menina que roubava livros, finalmente chegará aos cinemas em janeiro de 2014. As filmagens já estão acontecendo e o elenco traz gente da categoria de Geoffrey Rush (Piratas do Caribe, O Discurso do Rei) e Emily Watson (Anna Karenina). Quem viverá a protagonista Liesel Meminger é a atriz franco-canadense Sophie Nélisse e a direção do longa é de Brian Percival (Downton Abbey). As informações são do site IMDb.
O projeto de adaptar A menina que roubava livros é antigo, a obra é de 2008 e em 2009, quando foi lançada aqui no Brasil, sites como o Movie Database já especulavam que Dakota Fanning estava cotada para viver Liesel. O projeto, no entanto, demorou de sair do papel e Dakota ficou adulta demais para o papel da garotinha.
A menina que roubava livros foi inspirado nas histórias que a avó e a mãe do australiano de origem alemã Markus Zusak contavam da vida cotidiana na Alemanha durante a vigência do III Reich. Narra a vida de Liesel Meminger, uma garota analfabeta e magricela que perde a família e vai morar com um pintor de paredes e uma dona-de-casa, na cidadezinha de Molching, nos arredores de Munique.
A história de Liesel é contada pela Morte, essa mesma, a ceifadora, que impressionada com o fato da menina sobreviver à fome e todo tipo de misérias em um país em guerra, resolve contar aos mundo sobre essa criatura peculiar que não sabe ler, mas tem obsessão por livros.
A saga de Liesel começa com a morte do irmão caçula, de tuberculose e desnutrição. Durante o enterro do garoto, ela rouba seu primeiro livro, O Manual do Coveiro. A partir daí, as aventuras e desventuras da menina são narradas pela Morte, ao mesmo tempo em que Markus Zusak traça um panorama preciso do cotidiano dos alemães pobres durante a II Guerra, que eram, por exemplo, obrigados a se filiar ao partido Nazista ou não conseguiriam empregos para sustentar suas famílias. O autor mostra ainda o drama dos pais que perdiam seus filhos no front, pois alistar-se também era obrigação.
Quando se fala da II Guerra e devido aos horrores que aconteceram durante o conflito, a tendência do senso comum é sempre vilanizar o povo alemão de forma homogênea. Mas o autor, através do olhar de Liesel, mostra outra perspectiva da história.
O livro é considerado bestseller mundial. Somente no Brasil, segundo a editora Intrínseca, que publica a obra por aqui, foram mais de 2 milhões de exemplares vendidos desde a primeira edição no país, em 2009. Além disso, ainda segundo a editora, o livro permaneceu 280 semanas na lista dos mais vendidos do New York Times. Ou seja, é praticamente um clássico contemporâneo.
Tomara que o filme, que demorou tanto para ser feito, seja fiel ao espírito da história fascinante de Zusak!
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