domingo, 15 de julho de 2012

* O que defendo mudar na política local

O Marketing politiqueiro leva o eleitor a ver somente o nome do candidato cabeça de chapa. Ou seja, o marketing faz "a imagem" fabricada ou não de quem se candidata a Prefeito. Essa estratégia é base para os enrolamentos sobre as coligações e assim a maioria dos eleitores não percebem os conchavos, tramoias das negociatas (que são tão obscuras) de muitas coligações.
Desta forma se deixam de lado as realidades conjunturais das coligações. Há muita gente votando sem analisar quem se uniu na luta pelo poder.
E tudo se resume mais a luta pelo poder. As ideologias e os projetos que deveriam surgir de análises juntamente com lideranças populares dificilmente existem.
Outra estratégia é afastar a atenção dos eleitores das bases ideológicas e história dos candidatos e Partidos coligados. Falando somente sobre o candidato, esses pontos primordiais deixam de existir pela influência da propaganda ilusória e alienante que nubla o entendimento dos eleitores.
E quando querem pisar no nome de um candidato, inicialmente espalham acusações de "radicalismos" dele ou que sempre foi brigão e não tem como "negociar" com ele.
Ora, se alguém mantém posicionamentos sobre tudo que seguiu desde início da carreira política e é chamado de radical, eu creio ser um grande elogio. Isso mostra que ele nunca traiu princípios éticos e mantém posicionamentos de lutas sociais. Sempre quem se mantém fiel às lutas em prol das bases sociais e não negocia com as forças econômicas e de repressão social é chamado de "radical" (vocábulo que provém de "raiz", de fidelidade à raiz de lutas). Raros são os radicais.
E ao observar os desmantelos e saladas indigestas fabricadas pelos golpes politiqueiros usurpadores do poder, melhor é ovacionar "os radicais".
Um exemplo do que falo é como algumas pessoas ligadas a forças políticas ditas "poderosas" estão impingindo à Antonio DE Castro, sem ter o que dizer dele. E por pertencer a uma coligação resistente ao poder econômico e às forças de repressão social, o chamam de radical. Usam assim essa estratégia de manter os eleitores centralizados somente "no candidato".
Se Antonio de Castro é radical por seguir fielmente o que sempre defendeu e não traiu os princípios norteadores de ideologia defensora da igualdade, liberdade e fraternidade, então isso não é acusação sensata. Procurem outra falha nele porque o estão elogiando.
E porque se preocupar com ele se é candidato sem dinheiro para campanha? (que situação chagamos quando quem é pobre é fonte de gozação e pobres são influenciados para votar em campanhas milionárias).
Mas por trás do nome de um candidato tem uma conjuntura política e econômica de interesses de usurpação do poder pelo poder de ter mais ou em prol de ideologia libertadora popular.
Antonio de Castro é representante de uma coligação do PCB com o PSOL, Partidos mantenedores de posicionamentos em prol da justiça social e libertação dos oprimidos e não se uniu em suas Histórias com acordos traidores do povo! Então se a única acusação contra alguém é chamar de radical por se manter fiel a esses princípios repito que o elogiam.
Se o criticam porque ele sempre criticou muito quem trai princípios defendidos em palanques é outro ponto frágil. Estão fazendo o bom nome dele, não é destruição da imagem do homem polemizado por quem gostaria de ter apoio dos Pardidos que o apoiam.
Acho interesante como os próprios opositores fazem os nomes de quem dizem fazer oposição (será que são opositores?), como fizeram com o nome de João Bezerra, que foi mais divulgado por quem si dizia e se diz opositor a ele.
E assim Antonio de Castro ganhou marketeiros gratuitos: os opositores dele que o propagam nas conversas de bares, de esquinas e nas rodas de fofocas tendo ele como fonte de gozações "porque não tem grana para campanha" (algo que disseram também do Prof. João, mas atualmente diante dos acordos feitos não pode mais ser atacado sobre a questão financeira)...
Quando vemos uma coligação data "radical" como esta do PCB e PSOL que lançou Antonio de Castro para Prefeito, não devemos ver "o candidato", mas as popostas dos  Partidos porque ao ser "radical" já diz tudo, pois se conversará fiel ao que propor e tudo dito pelo candidato provém de estudos e consenços dos Membros dos Partidos. Tudo é resolvido pelo "grupo" que forma a Coligação.

Mas os eleitores são levados a não ver "o conjunto" da coligação como citei acima.

A politicagem vem há tempo qurendo levar o povo a desacreditar no conjunto das uniões partidarias, algo que facilitam aos maldosos que usam os partidos osmetne como legendas eleitorais e próprio usufruto. E ainda transformam campanhas eleitorais semelhantes a jogos de futebol onde o imprtante é ganhar, sem importar com quem se una e que jogadores "comprem para o time" (dando espaços para as venalidades dos leilões e acordos dos "toma lá dá cá", pois todo acordo nesta forma coloca em jogo espaços no poder, benefícios diversos, sem compromissos éticos e técnicos, pois o importante é ter cargos e poder sem levar em conta as capacitações; fundamentos para o caos que nossas comunidades se afundam cada vez mais).

Há quem deveria mudar discursos sobre "o importante é tirar o Prefeito". Eis outro grande erro. O maior mal não é o prefeito mas um conjunto de fatore a ser observados desde a campanha eleitoral (novamente aí esta ã intenção do marketing que esconde tudo dos eleitores).
Deveriam lutar por renovações de propostas e projetos compromissados e com bases em realidades e não em ficções de sonhos megalomaníacos impossíveis de realizar.

Palmares precisa de novos rumos políticos de campanhas eleitorais também. Que as lideranças deixem de lado ataques pessoais e mostrem porpostas convincentes. E não perder tempo sobre a ficha suja dessa ou aquela pessoa. Os seres humanos mudam e quem se diz "ficha limpa" pode se transformar em ficha suja ao chegar no poder! Somente se conhece quando está no poder. Fora do poder, principalmente durante a campanha todos são bons e cheios de boas propostas e boas intenções! Vimos isso ocorrer em nível nacional e até em nosso município!
Há outros candidatos que precisam ser ouvidos e precisam manter uma linha de propostas.
O Prefeito Beto enfrentou durante a administração enchentes, desarticulações de equipe, mas ele tem oportunidade de mostrar suas propostas até mesmo de renovação. César Romero já foi adminsitrador do Município da Água Preta e terá oportunidades de mostrar propostas para renovar Palmares. Zé Otavio vem fazendo ações nas comunidades há alguns meses com inteção de ser Prefeito (mesmo estando há dezenas de anos longe de Palmares disse que veio para governar o Município e tomou como base ações da ONG Sos Polis, na maior pre camapnha que Palmares já viu) e também tem direito de mostrar as propostas dele.
Somente espero que esses candidatos não se prendam a críticas e achincalhamentos aos outros e que mostrem projetos e propostas plausíveis em prol do desenvolvimento do nosso Município. Até mesmo Antonio de Castro precisa  mostrar os objetivos desenvolvimentistas para Palmares porque ideologia é bom ter, mas ficar falando somente nas bases filosóficas do PCB e PSOL não convence aos eleitores. No Século atual a maior revolução é a Educação do povo. Espero que essa coligação PCB e PSOL cumpra o prometido na Convenção deste ano e faça um trabalho de educação política nesse pleito eleitoral. E atacar outros candidatos esquecendos mostrar propostas não é educar os leitores.
E quanto aos outros, como escritor e artista comprometido com a História, eu estarei pronto para cobrar o prometido e o que prometerão. Eles passam, passarão e a Arte registrará a História!

Os candidatos são os responsáveis diretos pela paz nas comunidades durante esse período que estamos. Eles que promovem a paz ou as refregas insensatas (no final o povo é usado pois as cúpulas sempre se unem e se entendem). Quantos militantes e simpatizantes brigam e arriscam a vida para depois verem aqueles "inimigos de palanques" como reles atoresde uma farsa grotesca, pois se unem na próxma eleição.
Palmares vive um período de traições a princípios e ideologias. Esses esquemas de marketings que levam as pessoas a não mais seguir ideologias, apenas fragilizam um povo e faz nossa gente perde identidades. Como fizeram com muitos Partidos Políticos que estão sem identidades e são usados apenas como legendas eleitoreiras. Quem perde vinculos com ideologias e tem apenas compromissos com os acordos politiqueiros (onde o povo é somente "um detalhe a ser esquecido", como dizia um personagem de Chico Anysio), mais facilmente  trai promessas de campanha e usará mais facilmente os eleitorres ludibriados pela falsas propagandas.
Atualmente em Palmares não há vestígios de reais boas intenções em quem ataca quem segue princípios éticos e não se vende às forças repressoras.
Será que todas essas pessoas são realmente opositoras de quem dizem fazer mal ao Município quando desrespeitam ideologias que no passado se diziam fiéis e hoje se entregaram a quem eram opositores ferrenhos? Até onde conservam uma oposição e até que ponto a venalidade comanda suas mentes gananciosas pelo poder do mando político governamental?
O maior absurdo é ouvir jargões influenciadores como o tipo "não votarei em quem não tem grana". Traição a si próprios porque votar em quem tem dinheiro é colocar no poder quem não tem compromisso com os pobres.
Há quem se  diga pobre e está gastando muito. Começando antes mesmo das Convenções (quando muita gente vai interessada em participar em militâncias ou nos benefícios cedidos pelo poder).
O povo vítima do desemprego e desequilíbrio da distribuição de renda na sociedade. O povo vítima desses que não promovem nem promoverão projetos de libertação popular (real geração de emprego e renda e autosustentabilidade), pois povo liberto escolhe próprios rumos e não tem interesse de manter no poder esses depredadores do erário ou bem público.
Bem aventurados que cultuaraem a paz e a amizade acima de tudo, pois isso é o que se leva deste mundo. Sejamos amigos!


Jaorish

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