segunda-feira, 18 de maio de 2009

* Manuel Bandeira homenageado no 7º FLIP


Os organizadores da Festa Literária Internacional de Parati (Flip) divulgaram nesta quinta-feira a programação da sétima edição do evento, que vai homenagear o poeta Manuel Bandeira. A Flip deste ano conta com a participação de 35 autores reunidos em 18 mesas. Um dos convidados é o jornalista americano Gay Talese, autor de A Mulher do Próximo. O evento acontece entre os dias 1º e 5 de julho.
Também participarão do evento o escritor português António Lobo Antunes, a ganhadora do Booker Prize de 2007, a irlandesa Anne Enright e o americano Tobias Wolff, um dos principais contistas da atualidade. A Flip vai tratar pela primeira vez de assuntos como ciência e artes. Para isso, foram convidados o biólogo inglês Richard Dawkins e a artista francesa Sophie Calle.
Estarão presentes também os autores brasileiros Chico Buarque e Cristóvão Tezza, autores de Leite Derramado e Trapo, respectivamente. A ala brasileira conta também com o cineasta Domingos de Oliveira, diretor de Todas as mulheres do mundo e Separações e o escritor Milton Hatoum de Relator de um certo Oriente e A cidade ilhada.Os ingressos começam a ser vendidos a partir do dia 1º de junho pela
internet, pelo telefone 4003-1212 e nos pontos-de-venda da Ingresso Rápido. A partir de 1º de julho a venda será feita somente na bilheteria da Flip, em Parati.
As informações sobre os escritores convidados e autores homenageados, além da programação e agenda de eventos serão divulgados no
blog da Flip, no canal do evento no YouTube e no Twitter.


LINKS RELACIONADOS
• Em VEJA de 20/7/2005 As falsas revelações da festa de Parati






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* Exposição em Portugal do Cordel Brasileiro



Fonte: Site Jornalismo Porto Net - Portugal


Colecção de folhetos da literatura de cordel ficará exposta até finais de Junho. O coleccionador, Arnaldo Saraiva, diz que os cordéis são uma forma de "conhecer a criatividade e a imaginação do povo brasileiro".
Cerca de 320 folhetos de cordel brasileiro compõem a colecção exposta no espaço de leitura da Biblioteca Almeida Garret. A colecção pertence a Arnaldo Saraiva, professor da Faculdade de Letras da Universidade do Porto, que há quase 50 anos, começou a coleccionar “por gosto, sem a pretensão de chegar a ter a enorme colecção" que hoje existe.
“O que mais me chama atenção é a criatividade dos poetas populares brasileiros, que imaginam, por exemplo, Deus no divã de Freud ou viagem fantásticas, como ao país da utopia e da imortalidade. Por outro lado, existe a qualidade do cómico, que pode ser ingénuo, mas extremamente eficaz”, afirma o docente.
A literatura de cordel brasileira nasce sobre modelos portugueses levados pelos colonizadores, ainda no século XVI. Dois séculos depois, começam a ser impressos folhetos rústicos, que eram pendurados em cordas ou cordéis e vendidos em feiras e praças.
“O cordel brasileiro e o cordel português possuem estruturas muito parecidas, inclusive pelo fundo crítico ou jocoso dos cordéis. A grande diferença é que no Brasil, o cordel em prosa é quase inexistente”, afirma Arnaldo Saraiva.
O docente explica ainda que “o cordel acabará mais dia ou menos dia”. “O modelo original é de uma literatura feita de poetas populares para gente popular, que envolve pessoas pouco alfabetizadas”, afirma.
“O cordel tende a ser feita por pessoas cultas, mas aí já é outro cordel. Além disso, hoje há outras formas de comunicação impressa ou mesmo verbal, como pelo computador ou pelo telemóvel”, explica Arnaldo Saraiva. “O modelo tem os dias contados, mas isso não quer dizer que a influência do cordel não perdure e a qualidade desses folhetos não seja reconhecida no futuro”, completa.
A colecção vai ficar exposta até final de Junho. Segundo a coordenadora da Biblioteca Almeida Garret, Maria João Sampaio, “a biblioteca tem o espaço aberto a qualquer pessoa que tenha uma colecção interessante e que queira compartilhar conhecimento com tantas outras pessoas que passam diariamente por aqui".

* Inscrições para o Prêmio SESC de Literatura 2009

Estão abertas as inscrições para o Prêmio Sesc de Literatura 2009. O concurso pretende premiar textos inéditos, escritos em língua portuguesa, por autores brasileiros. Cada participante que não poderá ter nenhum livro publicado deve participar com apenas uma obra inédita.
O concurso é dividido em duas categorias: contos e romances. As inscrições já começaram e podem ser feitas até 30 de setembro.
O vencedor de cada categoria terá sua obra publicada e distribuída pela editora Record, cabendo o direito a 10% do valor de capa na comercialização em livrarias, além de distribuição na rede de bibliotecas do Sesc no País e outros espaços culturais. As inscrições podem ser feitas no Sesc Arsenal.
O lançamento dos livros dos vencedores da última edição está previsto para julho deste ano, na Academia Brasileira de Letras, e em seguida os novos escritores iniciam circuito de lançamentos e eventos especiais de literatura do SESC por todo o país, como as Feiras de Livros, Cafés Literários e as Jornadas Literárias.
A Editora Record já iniciou a preparação dos originais - cada título terá 4 mil exemplares, que serão comercializados e distribuídos também à rede de bibliotecas do SESC em todo o país.
"O momento mágico", de Márcio Ribeiro Leite que relata sobre a solidão. A partir da reflexão de um homem de 88 anos que deseja a morte, mas não é contemplado com ela. Ao analisar seu passado, o personagem fica ainda mais deprimido e procura então provar a si mesmo que ainda está vivo. Márcio Ribeiro Leite é médico e psicoteraupeta, o baiano Márcio Ribeiro Leite usou seus trabalhos clínicos e observação de idosos como inspiração para o romance O momento mágico, escrito em dois meses. Bastante ligado a família, o autor de 51 anos se declara um escritor intimista e garante que, após a premiação, vai se dedicar mais a carreira literária.
Também em 2008 "Mentiras do Rio", de Sergio Leo de Almeida Pereira que conta sobre os dois lados da vida na cidade do Rio de Janeiro: o cotidiano de um lugar bonito com pessoas interessantes, e a tensão da violência do mesmo dia a dia. Sergio Leo de Almeida Pereira nasceu no Rio de Janeiro, em 1963, Sergio Leo é jornalista desde 1983, formado pela Universidade Federal do Rio de Janeiro, e especialista em Relações Internacionais pela Universidade de Brasília. Escreveu Mentiras do Rio a partir de experiências pessoais e profissionais da época em que viveu no Rio de Janeiro. Atualmente, mora em Brasília e trabalha como repórter especial e colunista do Valor.
Mais informações podem ser obtidas pelo telefone: (65) 3616 6911

* 1º Festival Literário Internacional do Litoral Norte de Pernambuco

Atendendo convite do jornalista Carlos Cavalcante, secretário-geral do FLINORTE, a ALANE-PB participará do 1º Festival Literário Internacional do Litoral Norte de Pernambuco, que se realizará na orla marítima da cidade de Paulista, no Grande Recife, no período de 24 a 27 de setembro, na condição de entidade parceira e convidada especial.

* Geraldo Ferraz toma posse na Academia de Letras de Gravatá

Em solenidade programada para o dia 30 de maio, o escritor Geraldo Ferraz, vice-presidente da UBE e coordenador do projeto 'Quarta às Quatro, será empossado na cadeira nº 09 da Academia de Letras e Artes de Gravatá.

* III Festival Internacional de Línguas e Literaturas Neolatinas

Entre 15 e 18 de Setembro, o Recife será movimentado pelo III Festival Internacional de Línguas e Literatura Neolatinas (Festlatino), cujo objetivo é valorizar as literaturas dos países de língua neolatina.

* Academia Pernambucana de Letras homenageia memória de Pinto Ferreira


Na 2ª feira passada, dia 11 de maio, a Academia Pernambucana de Letras realizou sessão especial em homenagem ao jurista Pinto Ferreira, que recentemente concluiu a jornada entre nós e partiu para a eternidade. Na ocasião, além dos acadêmicos Abdias Moura e Manoel Neto Teixeira, da Academia de Letras de Olinda, falaram os acadêmicos Antônio Campos e Frederico Pernambucano de Melo e os presidentes Alexandre Santos, da UBE, e Jaime Asfora, da OAB.

* Prefeitura do Recife desrespeita escritores!


TV Universitária repercute luta da UBE pelo terreno dos escritores pernambucanos

Na 2ª feira passada, dia 11 de maio, em gravação para a TV Universitária, o escritor Alexandre Santos, presidente da UBE, afirmou que a doação do terreno da UBE pela prefeitura para a CPRH não é uma questão jurídica e, sim, uma questão política. "Ao doar o terreno da UBE para a CPRH, o ex-prefeito João Paulo manifestou descaso com os escritores. Não adianta, agora, seus simpatizantes evocarem filigranas jurídicas para justificarem o ato. O que está claro é o desrespeito aos escritores e, por extensão, a cultura pernambucana", afirmou o presidente da UBE.

Escritores se manifestam no Blog 'Acerto de Contas'

Ainda repercute a matéria 'A lambança de JPLS com a UBE' publicada pelo blog 'Acerto de Contas' em 08 de maio sobre a agressão da prefeitura do Recife contra os escritores pernambucanos. Desde então, o blog, que, na ocasião, declarou apoio a luta pela preservação do patrimônio da UBE, vem sendo visitado por escritores de todo o estado. Muitos deles deixaram mensagens de apoio a luta pela preservação do patrimônio dos escritores. Clique aqui e leia a matéria completa. Ao final da matéria, na parte mais baixa da barra de rolagem, há um espaço para opiniões.

ESCÁRNIO COM A CULTURA PERNAMBUCANA

CPRH mantém lixo no terreno dos escritores pernambucanos
Desde 04 de maio, a CPRH vem usando o terreno dos escritores pernambucanos como lixeira de veículos semi-destruídos, que são usados para bloquear o acesso da sede ao estacionamento.
Diretoria acompanha luta pela preservação do patrimônio dos escritores pernambucanos
Na 3ª feira passada, dia 12 de maio, em comunicado por ocasião da reunião mensal da diretoria da UBE, o escritor Alexandre Santos apresentou relatório sobre o estágio da luta para preservação do patrimônio do escritores pernambucanos. A diretoria da UBE aprovou a intensificação dos esforços com vistas ao restabelecimento do terreno da UBE.
Israel Guerra assume patrocínio da causa em defesa do terreno dos escritores pernambucanos
Na próxima 4ª feira, dia 20 de maio, o jurista Israel Guerra vai apresentar a peça que produziu para defender o interesse dos escritores pernambucanos, na rua de Santana, em Casa Forte.
Curtinha
O acadêmico Waldênio Porto está entre os escritores pernambucanos que firmaram lista de apoio a luta da UBE pela preservação do patrimônio dos escritores pernambucanos.
UBE precisa do apoio da sociedade para preservar o patrimônio dos escritores pernambucanos
A UBE conclama o apoio da sociedade para preservar o patrimônio dos escritores pernambucanos. Todos podem ajudar: comentando o assunto, manifestando publicamente o apoio ao nosso esforço, etc. Os advogados que quiserem se engajar podem se manifestar pelo fone (81) 9975-7364 ou pelos e-mails alexandresantos@br.inter.net ou ube@hotmail.com.