sexta-feira, 20 de setembro de 2013

* A Casa Branca “se dedica a aumentar o terrorismo” ao redor do mundo através de seus “ataques terroristas” com drones no exterior

A Casa Branca “se dedica a aumentar o terrorismo” ao redor do mundoatravés de seus “ataques terroristas” com drones no exterior, de acordo com o proeminente acadêmico americano Noam Chomsky.

Falando à emissora de TV estadunidense sobre liberdade de expressão na política externa da Casa Branca, o filósofo, linguista e ativista Noam Chomsky disse que “a Administração Obama se dedica a aumentar o terrorismo em todo o mundo.” “Obama está realizando, talvez a maior operação terrorista da históriaos assassinatos realizados por drones são apenas uma parte dela [...] Todas essas operações são de terror [...] porque aterrorizar essas regiões.
“Eles estão gerando as operações mais terroristas“, disse ChomskyAs pessoas reagem” quando se perde umente querido em um ataque aéreo dos EUA, disse ele. Eles não dizem: Bem, eu não me importo se o meu primofoi morto.” Eles se tornam o que chamamos de terroristas. Este é entendido no mais alto nível. “.
Ele lembrou o recente depoimento ao Congresso de um homem chamado Fárea Iemenita al-Muslimi, que informou que um único ataque de drones’ conseguiu radicalizar” todo o seu povo contra os Estados Unidos.
As pessoas odeiam os países que as  aterrorizam”, disse Chomsky“Isso não é uma surpresa. É a maneira comoas pessoas reagem a atos de terror.
English: A portrait of Noam Chomsky that I too...
ENGLISH: A PORTRAIT OF NOAM CHOMSKY THAT I TOOK IN VANCOUVER CANADA. FRANÇAIS : NOAM CHOMSKY À VANCOUVER AU CANADA EN 2004. (PHOTO CREDIT: WIKIPEDIA)

O texto completo em:

quinta-feira, 22 de agosto de 2013

* Governo Pernambuco não está apoiando Bienal Internacional do Livro do Estado!

PATROCÍNIO

Bienal do Livro ainda espera apoio do governo estadual

Feira tem atrações garantidas, mas não tem nenhum incentivo da Empetur ou da Secretaria de Educação


Robalinho lamenta a falta de definição do apoio a 45 dias do evento / Bernardo Soares/JC Imagem

Robalinho lamenta a falta de definição do apoio a 45 dias do evento

Bernardo Soares/JC Imagem

A 45 dias do início da Bienal Internacional do Livro de Pernambuco, organizada pela produtora pernambucana Cia de Eventos entre 4 e 13 de outubro, a feira enfrenta indefinição orçamentária, mesmo com parte das atrações definidas. A Empresa de Turismo de Pernambuco (Empetur), uma das patrocinadoras em edições anteriores, ainda não decidiu se vai apoiar a 9ª edição do evento. A informação surge depois da notícia de que Empetur havia destinado R$ 3,5 milhões para a Festa Literária Internacional de Pernambuco (Fliporto), devolvidos ao órgão estadual depois de matéria da Folha de S. Paulo que aponta o montante liberado sem edital e o parentesco entre Antonio Campos e o governador do Estado, Eduardo Campos.
“Estamos vendo que a Empetur não está compreendendo o movimento que a Bienal de Pernambuco representa. Antes, dentro desta mesma gestão do governo estadual, ela foi merecedora de crédito e incluída até no calendário oficial do Estado por seus próprios méritos”, aponta o produtor da feira, Rogério Robalinho. Segundo ele, até agora a Empetur não só não deu suporte ao evento – pediu para a Bienal se submeter aos editais existentes, no qual não foi contemplada em nenhum –, como também cobrou o preço de tabela para o aluguel do Centro de Convenções, com prazo que vence no final de agosto. “Faremos todos os esforços para pagar”, afirma o gestor.
A parceria para distribuição de bônus de compra de livros com a Secretaria de Educação também aguarda a deliberação do órgão estadual. “Tratam a Bienal de Pernambuco como se ela não tivesse conquistado nada. Como entender esse grau de indefinição tão próximo à realização do evento?”, questiona. Robalinho lembra que a feira do livro pernambucana é reconhecida como uma das três maiores do País e movimentou, segundo ele, cerca de R$ 40 milhões em 2011, com um orçamento de R$ 2,5 milhões. Apesar da falta de apoio público, o produtor afirma que negocia parceria com sindicatos de professores para garantir descontos aos profissionais, além da captação via empresas privadas.
Entre os acertos da feira para a 9ª edição, uma das novidades é a mudança do local dos debates literários. Depois dos problemas com o barulho da feira em anos anteriores, o Círculo de Ideias acontecerá no Auditório Beberibe. Autores como José Roberto Torero, José Castello, Paula Pimenta, Índigo, pseudônimo de Ana Cristina Ayer, e Raphael Dracon já estão confirmados, além de dois nomes internacionais: o escritor indiano radicado na Inglaterra Hari Kunzru, que lança no Brasil Gods without men (Deuses sem homens, em tradução livre), e sua esposa, a romancista americana Katie Kitamura.
“Vamos realizar também a primeira mesa de glosa da Bienal”, adianta o curador do evento, Wellington de Melo. Estão confirmados também debates em parceria com o Fórum Pernambucano em Defesa das Bibliotecas, do Livro e da Leitura e com a Rede de Bibliotecas Comunitárias e eventos de formação de leitores, como a Bienalzinha.

* A Menina que roubava livros chegou às telas do Brasil!


Adaptação de "A menina que roubava livros" ganha trailer; vejaEstrelado por Geoffrey Rush e Emily Watson, adaptação do bestseller chega ao Brasil em janeiro de 2014


A história de Liesel, uma adolescente que se apega à literatura para sobreviver aos horrores da Alemana nazista, chega às telonas depois do sucesso de vendas do romance A menina que roubava livros, lançado em 2006 e consagrado como bestseller em vários países.

Com estreia prevista para novembro nos EUA e janeiro de 2014 no Brasil, o longa dirigido por Brian Percival, da série inglesa Downton Abbey, teve primeiro trailer divulgado nesta quarta-feira, 21.

A britânica Emily Watson, duas vezes indicada ao Oscar de Melhor Atriz, interpreta Rosa Hubermann, uma trabalhadora árdua que dirige um abrigo para crianças em meio ao caos gerado pelo avanço do Regime Nazista. Hans Hubermann, ex-soldado alemão e opositor do governo, é o papel de Geoffrey Rush. A jovem atriz canadense Sophie Nélisse vive a protagonista.

O romance do australiano Markus Zusak foi adaptado para o cinema por Michael Petroni, responsável pelos roteiros de As crônicas de Nárnia: A viagem do peregrino da alvorada (2010) e Sombras de um desejo (2008).

Veja trailer 
 


* História da palavra CARALHO

O que significa a palavra “CARALHO”?
Segundo a Academia Portuguesa de Letras, "CARALHO" é a palavra com que se denominava a pequena cesta que se encontrava no alto dos mastros das caravelas, de onde os vigias prescrutavam o horizonte em busca de sinais de terra.
O CARALHO, dada a sua situação numa área de muita instabilidade (no alto do mastro) era onde se manifestava com maior intensidade o rolamento ou movimento lateral de um barco.
Também era considerado um lugar de "castigo" para aqueles marinheiros que cometiam alguma infração a bordo.
O castigado era enviado para cumprir horas e até dias inteiros no CARALHO e quando descia ficava tão enjoado que se mantinha tranquilo por um bom par de dias. Daí surgiu a expressão:
“MANDAR P’RÓ CARALHO"
Hoje em dia,CARALHO é a palavra que define toda a gama de sentimentos humanos e todos os estados de ânimo.
Ao apreciarmos algo de nosso agrado, costumamos dizer:
“ISTO É BOM PRA CARALHO”
Se alguém fala conosco e não entendemos, perguntamos:
Mas que CARALHO é que estás a dizer?
Se nos aborrecemos com alguém ou algo, mandamo-lo p’ró CARALHO.
Se algo não nos interessa dizemos: NÃO QUERO SABER NEM PELO CARALHO.
Se, pelo contrário, algo chama a nossa atenção, então dizemos:
ISSO INTERESSA-ME PRA CARALHO.
Também são comuns as expressões: Essa mulher é boa PRA CARALHO (definindo a beleza);
Essa gaja é feia COMO O CARALHO(definindo a feiura);
Esse filme é velho PRA CARALHO (definindo a idade);
Essa mulher mora longe PRA CARALHO (definindo a distancia);
Enfim, não há nada que não se possa definir, explicar ou enfatizar sem juntar um “CARALHO”.
Se a forma de proceder de uma pessoa nos causa admiração dizemos:
"ESTE TIPO É DO CARALHO"
Se um comerciante está deprimido pela situação do seu negócio, exclama: “ESTAMOS A IR PRÓ CARALHO”.
Se encontramos um amigo que há muito não víamos, dizemos:
PORRA, POR ONDE CARALHO É QUE TENS ANDADO?
É por isso que lhe envio este cumprimento do CARALHO e espero que o seu conteúdo lhe agrade pra CARALHO, desejando que as suas metas e objetivos se cumpram, e que a sua vida, agora e sempre, seja boa pra CARALHO
A partir deste momento poderemos dizer "CARALHO", ou mandar alguém p’ró "CARALHO" com um pouco mais de cultura e autoridade acadêmica ...

quinta-feira, 15 de agosto de 2013

* LIVRO REÚNE RESULTADOS DO I CONGRESSO Internacional de Direito Ambiental e Desenvolvimento Sustentável

LIVRO REÚNE RESULTADOS DO I CONGRESSO

Entre os temas trabalhados, estão a teoria dos Direitos Humanos na perspectiva ambiental, a evolução dos movimentos sociais, e a história e o surgimento da economia verde.

O Congresso Internacional de Direito Ambiental e Desenvolvimento Sustentável, promovido pela Escola Superior Dom Helder Câmara entre 12 e 14 de setembro de 2012, consagrou-se como um dos maiores eventos da área realizados no país.
Nomes como Carla Amado Gomes, pesquisadora e professora da Universidade de Lisboa (Portugal); Jeffry Wade, professor Universidade da Flórida (Estados Unidos); Jesus Jordano Fraga, da Universidade de Sevilha (Espanha); e Gerd Winter, da Universidade de Bremen (Alemanha); trouxeram grandes contribuições para os debates, cujos resultados podem ser encontrados na publicação ‘Direito Ambiental e Desenvolvimento Sustentável’.
Organizada pelos professores Élcio Nacur Rezende e Valdênia Geralda de Carvalho, a obra compila o conhecimento produzido durante o evento, que contou também com a participação de pesquisadores nacionais de destaque, como Cristiane Derani, livre docente pela USP; e Jose Rubens Morato Leite, da Universidade Federal de Santa Catarina; assim como dos alunos e professores do programa de Pós-Gradução em Direito Ambiental da Dom Helder Câmara. A maioria dos textos apresentados no livro, inclusive, é de autoria de pesquisadores do curso de mestrado da Escola.
“Eles discutem os mais importantes princípios e regras do Direito Ambiental, a fim de revelar o contexto jurídico e econômico em que se situa, hoje, o instituto do Desenvolvimento Sustentável”, explica o professor Élcio Nacur. Entre os diversos tópicos trabalhados, estão a teoria dos Direitos Humanos na perspectiva ambiental, a evolução dos movimentos sociais, e a história e o surgimento da economia verde.
“Nossos jovens oferecem seu conhecimento de pesquisadores da matéria, depurado e exposto com os temperos da experiência colhida na vivência acadêmica. É uma obra útil aos estudantes e profissionais do Direito”, completa Élcio.
Os interessados podem adquirir o livro, que marca também o décimo aniversário da Dom Helder Câmara, em estande localizado na recepção da Escola. O valor é R$ 40,00.
II Congresso
O professor Élcio Nacur Rezende e o reitor da Escola, professor Paulo Stumpf, aproveitam a oportunidade para convidar toda a comunidade acadêmica para o II Congresso de Direito Ambiental e Desenvolvimento Sustentável, que será realizado nos dias 12 e 13 de setembro. Desta vez, o tema geral será ‘Água: bem ambiental mais precioso do planeta Terra’.
“O Direito existe para regular as ações humanas em sociedade, portanto este II Congresso, dentre outros objetivos, destaca as experiências nacionais e internacionais de proteção aos recursos hídricos”, explica a comissão organizadora do evento, formada pelos professores Beatriz Souza Costa, Élcio Nacur Rezende, Émilien Vilas Boas Reis, Franclim Brito e Valdênia Geralda de Carvalho.
Entre as autoridades já confirmadas, estão o jurista espanhol Carlos Francisco Molina Del Pozo, professor catedrático da Universidade de Alcalá de Henares (Espanha); Celso Antônio Pacheco Fiorillo, mestre e doutor em Direito das Relações Socias pela PUC/SP e primeiro professor livre-docente em Direito Ambiental do Brasil; Vladimir Passos de Freitas, mestre e doutor em Direito pela Universidade Federal do Paraná; e o navegador Amyr Klink, que ministra a palestra de abertura do evento.

segunda-feira, 12 de agosto de 2013

* best-seller mundial, perpetua o problema da violência contra as mulheres: abuso emocional e sexual domina o romance

A obra Cinquenta Tons de Cinza, que se transformou em um best-seller mundial, perpetua o problema da violência contra as mulheres, afirmou um estudo publicado nesta segunda-feira pela revista Journal of Women's Health.

A professora Ana Bonomi, da Universidade estadual de Ohio, e suas colaboradoras na pesquisa chegaram à conclusão que o abuso emocional e sexual domina o romance no qual a principal personagem feminina, "Anastasia", sofre danos como resultado.
"Embora a violência cometida pelos parceiros afete 25% das mulheres com prejuízo para sua saúde, as condições sociais atuais - com a normalização do abuso na cultura popular através de romances, filmes e músicas - criam o contexto que sustenta tal violência", disse o estudo.
O romance de E.L. James descreve a relação do multimilionário Christian Grey, de 28 anos de idade, e a estudante universitária Anastasia Steele, de 22, como "romântica" e "erótica".
Ana e suas colaboradoras neste estudo, Lauren E. Altenburger e Nicole L. Walton, leram o livro e fizeram resumos dos capítulos para identificar os temas principais.
Para o estudo, usaram como definição de violência cometida por um parceiro íntimo a dos Centros para o Controle e Prevenção de Doenças dos EUA, que inclui o abuso emocional através da intimidação e ameaças, o isolamento, a vigilância e a humilhação.
Na área da violência sexual a definição governamental inclui os atos e contatos forçados contra a vontade da pessoa, incluídos o uso de álcool e drogas e a intimidação.
"Este livro perpetua os padrões de abuso perigosos e, no entanto, se apresenta como uma história romântica e erótica para as mulheres", afirmou Ana. "O conteúdo erótico poderia ter sido conseguido sem o tema do abuso".
No romance, Anastasia sofre as reações comuns entre as mulheres que sofrem abusos, acrescentou o estudo.
A protagonista sente uma ameaça constante e uma perda de sua própria identidade, modifica seu comportamento para manter a paz na relação quando, por exemplo, esconde seu paradeiro para evitar a ira de Christian.
Além disso, torna-se impotente e está presa na relação à medida que sua conduta se transforma em uma resposta mecânica aos padrões de abuso de Christian.
"Cinquenta Tons de Cinza", publicado em 2011, vendeu mais de 70 milhões de exemplares. Além disso, um filme está sendo produzido com base na obra. 

Aaron Taylor-Johnson desmente boatos sobre sua participação em 50 Tons de Cinza


Após o anuncio de Sam Taylor-Johnson para a direção de 50 Tons de Cinza especulou-se a respeito de seu marido, Aaron Taylor-Johnson, assumir o papel do protagonista, o misterioso Christian Grey. Mas o ator desmentiu os boatos em declaração ao jornal Metro.
“Eu não sou Christian Grey. Quero dizer, ele deveria ser o homem mais maravilhoso do planeta! E eu não sou velho o bastante”, disse o artista.
Recentemente, E.L. James, autora do best-seller em que é baseado o filme, expressou a sua confiança na diretora e se mostrou entusiasmada: “Ela é criativa e incrivelmente talentosa. Ela tem um olho extraordinário. Ela tem uma boa ideia de toda a experiência de 50 Tons e entende o livro.”
A roteirista Kelly Marcel, da série Terra Nova e do filme ainda não lançado Saving Mr. Banks, comTom Hanks no papel de Walt Disney, está encarregada da adaptação do livro para o cinema.
50 Tons de Cinza deve ser lançado em 24 de Agosto de 2014 nos cinemas dos EUA, mas ainda não tem definição sobre a data de estreia no Brasil.

Emma Watson nega papel em filme baseado no livro '50 Tons de Cinza'

Emma Watson definitivamente não fará o papel de Anastasia Steele, protagonista do longa baseado no livro 50 Tons de Cinza.
"Quem aqui acha de verdade que eu faria 50 Tons de Cinza como filme? Realmente. Na vida real", escreveu a atriz no Twitter domingo (17 de março). 

* Poderosa Amazon vendendo de obras de arte via internet

Amazon lança serviço para venda de obras de arte na internet

Gigante das vendas pela internet é famosa por grande livraria online

<br /><b>Crédito: </b> Reprodução CP

Crédito: Reprodução CP
A Amazon.com, gigante das vendas pela internet e principal livraria online do mundo, decidiu expandir suas vendas. A corporação lançou, neste fim de semana, um serviço de venda de obras de arte que conta com um catálogo de mais de 40 mil obras de 4 mil artistas.

As ofertas de fruto são frutos de uma parceria com 150 galerias. Andy Warhol, Damien Hirst, Marc Chagall e Salvador Dalí são alguns dos destaques docatálogo da Amazon Art. Os consumidores poderão fazer buscas por objeto, estilo e tipo de obra. 

* A larga utlização de pseudônimos na Literatura


Uso de pseudônimos por escritores tem longa tradição e vários motivos

Ao assinar sua nova obra com um nome masculino, a britânica J. K. Rowling chamou a atenção para uma velha tradição: o uso de pseudônimos por escritores. Só que nem todos o fizeram por motivos prosaicos.
O mundo dos livros é como um pequeno lago com inúmeros peixes pequenos e uns poucos grandes. Quando algo extraordinário acontece, logo se formam ondas enormes. Foi o que aconteceu no mês passado, quando foi revelado à imprensa que a escritora britânica J. K. Rowling é a verdadeira autora do romance policial The cuckoo's calling, lançado em janeiro deste ano.
Rowling, autora de nada menos que a série Harry Potter, assinou a história de detetive com o pseudônimo Robert Galbraith. O livro deve ser lançado no Brasil em novembro.
As reações foram controversas. Alguns elogiaram a atitude da autora, que ao usar um pseudônimo, livrou-se do peso da expectativa do público, natural depois de tantos best-sellers. Mas outros se questionaram por que uma escritora de tanto sucesso escolheu se esconder atrás de uma identidade masculina.
Fenômeno antigo
No caso de Erich Kästner, a troca de nome na Alemanha nazista era caso de vida ou morte
O uso de pseudônimos não é um fenômeno novo na história da literatura. Mas, em muitos casos, identidades alternativas foram adotadas por razões bem mais sérias, como evitar perseguições.
O autor alemão Erich Kästner, por exemplo, foi proibido de escrever durante o período nazista. Mas ele continuou produzindo, com relativo sucesso, assinando suas obras com nomes como Berthold Bürger, Melchior Kurtz e Robert Neuner.
Um exemplo mais recente é o do escritor argelino Mohammed Moulessehoul, que publicou obras usando o nome da esposa, Yasmina Khadra. Militar, ele temia ser censurado se publicasse com o próprio nome.
Pseudônimos também foram um artifício recorrente entre mulheres, que usavam nomes de homens para poder publicar. Em pleno século 20, vários países europeus tinham leis que impediam que mulheres ganhassem dinheiro sem a permissão do marido.
Exemplos famosos são os de George Sand (que na verdade se chamava Amandine Aurore Lucile Dupin) e George Eliot (Mary Anne Evans). No século 19, as irmãs Brontë – Anne, Charlotte e Emily – também publicaram poemas e romances sob as identidades masculinas Acton Bell, Currer Bell e Ellis Bell.
Romances policiais
No século 19, Amandine de Francueil assinava suas obras como 'George Sand'
Esses são exemplos do passado, mas ainda hoje escritores e escritoras muitas vezes sentem a força dos estereótipos. Para o senso comum, mulheres devem produzir obras românticas e "leves". Aos homens são reservados os thrillers.
Sendo assim, mesmo hoje em dia não é nada incomum escritoras usarem um pseudônimo ou uma identidade "neutra" – recorrendo ao uso de iniciais – para invadir campos tidos como masculinos.
A britânica Phyllis Dorothy James, grande dama dos romances policiais, é um exemplo disso. Ela assina suas obras apenas como P.D. James. Situação semelhante ocorre com a própria J. K. Rowling. Enquanto em alguns mercados, como o alemão, ela assina suas obras com seu primeiro nome, Joanne, no Reino Unido, nos Estados Unidos e no Brasil apenas suas iniciais aparecem na capa dos livros.
Na Alemanha, a autoria de romances policiais é bem dividida entre os gêneros, segundo Edgar Franzmann, porta-voz da associação de escritores Syndicate. Ele ressalta que, entre os 800 membros da associação, o número de homens e de mulheres é praticamente igual. Ele afirma desconhecer mulheres que usem pseudônimos masculinos para assinar suas obras.
Günter Butkus, diretor da editora alemã Pendragon, concorda com Franzmann e diz que pseudônimos quase não são usados no país. Mas Butkus sugere que este pode ser um recurso útil para autores que se aventuram por vários gêneros e temas.
Mais glamour
Capa do novo livro de J. K. Rowling, assinado por "Robert Galbraith"
Desde 1960 editores e leitores alemães não têm qualquer problema com mulheres que escrevem romances policiais. Naquele ano, o prêmio Edgar Wallace foi dado ao romance Dead in St.Pauli, inscrito sem o nome do autor. Quando o júri descobriu que o livro havia sido escrito por uma mulher, quis evitar a entrega do dinheiro da premiação. A autora da obra, Irene Rodrian, acabou se tornando uma das figuras centrais do gênero na Alemanha.
Apesar de o sexo do autor ser cada vez menos importante, muitos continuam usando pseudônimos. Cora Stephan, que escreve como Anne Chaplet, argumenta que seu nome de batismo não tem o glamour suficiente para o gênero policial.
"O pseudônimo era importante porque eu queria que meus livros fossem um sucesso", diz a escritora. "Estava preocupada em não ser levada a sério como uma escritora de histórias policiais com meu nome verdadeiro", comenta.

DW.DE

* A literatura de cordel é destaque na exposição "(À)Corda o Cordel"

Mostra no Recife exibe influência do cordel na cultura brasileira

"(À)Corda o Cordel" foi desenvolvido por turma de museologia da UFPE.
Exposição pode ser vista no Centro Cultural Benfica, na Madalena.


Exposição (À)Corda o Cordel estará aberta ao público até setembro, no Recife (Foto: Divulgação)Exposição (À)Corda o Cordel reúne 30 obras
(Foto: Divulgação)
A literatura de cordel é destaque na exposição "(À)Corda o Cordel", aberta ao público até 9 de setembro, no Centro Cultural Benfica, na Madalena, Zona Oeste do Recife. Organizada pela turma de 2010 de museologia da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), a mostra apresenta a diversidade desse tipo de arte, que influencia a cultura brasileira.
Estão sendo expostas 30 obras - entre cordéis, esculturas de arte popular, matrizes e quadros de xilogravura, do acervo que pertence ao Centro Cultural Benfica. O local ainda possui cerca de 3.800 folhetos de cordel, que integram a coleção de Marcus Accioly, diretor de Extensão Cultural da UFPE na década de 1970.
"A pesquisa foi muito rica para gente. Tínhamos a sensação de que [a exposição] iria ficar só no cordel tradicional, mas a pesquisa revelou o contrário, que ele é muito presente nos dias de hoje, muito mais do que a gente imagina, mas de uma forma ressignificada, moderna", disse a coordenadora do projeto e professora de museologia da UFPE, Emanuela Ribeiro. A educadora afirma que artes como o grafite e a música já se inspiraram bastante no cordel.
A mostra "(À)Corda o Cordel" também apresenta recursos audiovisuais com representação dos cordéis e expografia conjuntas de 14 alunos.
Serviço
Exposição (À)Corda o Cordel
Até 9 de setembro, das 8h às 17h
Centro Cultural Benfica - Rua Benfica, nº 157 - Madalena, Recife
Entrada gratuita

* No Recife, festival de literatura inscreve para oficinas gratuitas

Festival Recifense de Literatura ocorre no Museu Murilo La Greca.
Inscrições podem ser feitas presencialmente, por telefone ou e-mail.

Exposição e oficinas no Museu Murilo La Greca (Foto: Luna Markman/G1)Oficinas gratuitas acontecem no Museu Murilo La
Greca. (Foto: Luna Markman/G1)
A 11ª edição do Festival Recifense de Literatura está com as inscrições abertas para oficinas gratuitas. O evento ocorre no Museu Murilo La Greca, entre 17 de agosto e 1º de setembro. Interessados podem se inscrever pessoalmente, durante o horário comercial, pelo telefone (81) 3355-1761 ou e-mail festivalaletraeavoz2013@gmail.com.
Entre as oficinas estão "O desenho e o design no livro de imagens para a infância", com a orientadora gaúcha Anelise Zimmermann, doutoranda em design da informação pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). Ela também participou de cursos voltados para a ilustração na Inglaterra e Itália. O encontro acontece no dia 19, das 14h às 18h.
Outra opção é voltada para o público infantil. As crianças podem participar de todo o processo de produção literária, partindo da criação do conceito e indo até o lançamento. Com o grupo coletivo recifense Livrinho de Papel Finíssimo, a oficina "Literatura da Hora/Publique-se" ocorre em 28, 29 e 30 de agosto, sempre às 15h, com apenas 20 vagas cada.
O Museu Murilo La Greca fica na Rua Leonardo Bezerra Cavalcanti, nº 366, no Parnamirim, Zona Norte da capital. Outras informações podem ser obtidas pelo telefone (81) 3355-1761.

* Ao perder 25 Kg vencedora do Big Brother publicou livro ensinado a perder peso

Josie Gibson é a britânica que venceu o Big Brother 10 na Inglaterra. Depois de se tornar famosa a menina ficou conhecida também pelo efeito sanfona: ganhava e perdia peso de três em três meses, e foi clicada por fotógrafos dos tabloides ingleses beeeeeeeem acima do peso devorando um sanduba na praia.
Olha como ela era:


Depois de seis meses numa dieta que cortou carboidratos, álcool, fritura, sal e açucar, Josie conseguiu perder 25 quilos. Na última semana a loira postou no seu twitter uma foto mostrando a nova jacuzi que comprou. Nas fotos ela aparece de biquini brincando com seu cachorro.

Agora a menina está lançando um dvd e um livro onde ensina as mulheres a perder 3 quilos por semana com apenas 30 segundos de exercício.
Será que funciona?

terça-feira, 6 de agosto de 2013

* Festival internacional mistura arte e tecnologia em São Paulo


Mauren Ercolani/Fiesp
céu
São Paulo – Quem passa em frente ao prédio da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), na Avenida Paulista, depara-se com um enorme painel de LED interativo, no qual é possível alterar as imagens exibidas utilizando a própria voz, seja falando ou cantando. Trata-se do File LED Show – criação da dupla francesa 1024 Architecture – uma das principais atrações da 14ª edição do Festival Internacional de Linguagem Eletrônica (File), que ocorre até 1º de setembro.
A mostra tem cerca de 400 trabalhos de artistas do mundo todo, como conta Ricardo Barreto, um dos organizadores do File. “O evento é um cluster, um aninhamento de vários eventos. Tem animação, tem games, tem arte interativa, tem mídia arte, tem machinima [computação gráfica ou filmes produzidos com máquinas domésticas], ou seja, uma gama de repertórios”, disse.

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No edital do evento, aberto em caráter mundial, mais de mil trabalhos foram inscritos, mas nem todos puderam ser expostos devido ao limite de espaço e também por questões econômicas. “A maioria das obras exige muitas equipes para que ela possa surgir”, diz Ricardo. Ele explica que alguns trabalhos são enviados em CD, mas que é necessário ter pessoas cuidando dos computadores, dos projetores, da logística e de toda a estrutura. E completa dizendo que para expôr tudo o que gostaria, seria preciso um espaço três ou quatro vezes maior.
Uma das obras mais curiosas do File vem da dupla Hyunwoo Bang e Yunsil Heo, da Coreia do Sul. Cloud Pink é uma tela emborrachada colocada no teto de uma das galerias, e que reage ao toque humano formando uma nuvem lilás. Outra que chama a atenção é Balance From Within, um sofá que se equilibra em um só pé por meio de mecanismos robóticos, criação norte-americana de Jacob Tonski. Estas e outras obras podem ser vistas no Centro Cultural Ruth Cardoso da Fiesp, na Galeria de Arte do Serviço Social da Indústria (Sesi), e na Estação Trianon-Masp do metrô.
Ricardo Barreto acredita que o evento é importante para o Brasil e para a cidade de São Paulo porque a insere dentro do contexto de arte com tecnologia e mostra um viés que não existe em outros países. “Estamos em um bom lugar para a tecnologia. A tecnologia hoje é fundamental para a nossa vida”, diz.

* Crítica de teatro mais temida do Brasil, Bárbara Heliodora chega aos 90


 (Arte / EM)
  Uma frase escrita por ela tem poder de fogo – para o bem ou para o mal. Quem foi foco de tais palavras que o diga. “Lá do palco, a gente vê de longe aquela cabeleira branca. E treme”, confessa a atriz Drica Moraes. Afinal, quem não tem medo de Bárbara Heliodora? Prestes a completar 90 anos, ela é a crítica de teatro mais temida do Brasil. 

Curiosamente, há controvérsias sobre a famosa dona Bárbara. Quando o assunto é William Shakespeare, dificilmente se encontrará alguém no Brasil com tamanha autoridade para falar sobre o Bardo. Nesta hora, a mestra nada tem de durona. Embora o rigor seja quase marca registrada, ouvi-la discorrer sobre as dinastias inglesas ou sobre a genialidade do dramaturgo ofusca totalmente a persona mal-humorada. 

Defensores de um novo olhar crítico para o teatro contemporâneo acusam Bárbara Heliodora de manter postura personalista, sem aprofundar a reflexão sobre novidades que companhias, diretores e autores encenam atualmente. Mesmo assim, concordam: o interesse dela por seu objeto de análise é inquestionável. É daí que vem o respeito.

Quando pensa na figura de Bárbara Heliodora, a mineira Inês Peixoto imediatamente abre um sorriso. “Tenho um caso tão engraçado com ela...”, deixa escapar a atriz do Grupo Galpão. Rir também é a reação do ator mineiro Alexandre Cioletti ao se lembrar da experiência de ter sido criticado por ela: “Nunca na minha vida vou esquecer aquela frase. Hoje, já superei. Mas foi duro”. 

Ao lado de Débora Falabella, Alexandre Cioletti interpretava Paulo, personagem de 'A serpente', de Nelson Rodrigues, sob a direção de Yara de Novaes. O ator ainda se lembra do burburinho nos bastidores quando veio a notícia de que Bárbara Heliodora estava na plateia. “Foi aquele frisson. A gente finge que não está nem aí, mas dá medo. Não tem jeito de não sentir assim”, conta. Dias depois, o baque. “Ela acabou comigo. E eu pensava: não é possível. Bárbara Heliodora tem que ser respeitada por sua história, mas ouso dizer: ela não estava certa.” 

Uma das criadoras da peça 'Hysteria', a paulista Sara Antunes, ex-integrante do Grupo XIX de Teatro, também experimentou episódio de superação envolvendo Bárbara. “Ela sempre elogiou as peças que fiz. Então, quando foi ver 'Sonhos para vestir', eu não tinha pavor de suas críticas ou algo assim. Era alguém que, a princípio, gostava do meu trabalho. E abusei. Tive a ousadia de querer interagir com ela”, revela a atriz. 

Em determinado momento do espetáculo, dirigido por Vera Holtz, Sara perguntava aos espectadores que lugar escolheriam para ter um dia radiante. “Escolhi a dona Bárbara, e ela respondeu: ‘Inglaterra’. Outras pessoas criaram mil histórias com o nosso autor inglês, e a improvisação virou outra coisa. Ela saiu com a cara muito fechada, escreveu crítica terrível”, relembra a atriz. 

Para alento de Sara, depois de receber comentários nada entusiasmados de Bárbara, Fernanda Montenegro foi conferir 'Sonho para vestir'. “Quando acabou a sessão, ela ficou uma hora comigo falando sobre os árduos caminhos do ator, dizendo que devemos sempre seguir em frente. A crítica negativa veio com esse presente inesquecível”, revela a ex-integrante do Grupo XIX de Teatro. 

Foi notório o quanto a versão mineira de 'Romeu e Julieta', do Grupo Galpão, caiu nas graças de Bárbara Heliodora, autoridade em Shakespeare. Talvez por isso, a relação de profundo respeito e admiração foi cultivada por ambas as partes ao longo dos anos.

Quando a montagem estreou em Londres, a crítica carioca estava na cidade. Por coincidência, acompanhou o Galpão na excursão à terra natal de Shakespeare, Strattford-Upon-Avon. “Alugamos um ônibus. Foi lindo, porque ela sentou na cadeira da frente e deu uma aula para a gente sobre a relação de Shakespeare com as dinastias, falou sobre a totalidade da obra”, conta Inês Peixoto.

Além dessa lembrança, a atriz guarda a foto de Bárbara Heliodora com a trupe mineira na frente da casa onde Shakespeare teria nascido. 

Quando fazem turnê no Rio de Janeiro, os atores do Galpão, sempre que possível, são carinhosamente convidados para jantar na casa de Bárbara Heliodora. “Ela nos conta casos maravilhosos sobre o teatro brasileiro. É uma enciclopédia ambulante”, comenta Inês.

O tal caso engraçado entre as duas ocorreu num desses encontros, na época da estreia carioca de 'O inspetor geral', de Gogol. O bebê de Inez simplesmente golfou na blusa de seda da anfitriã. “Claro que ela achou graça, mas foi uma situação inusitada. Estamos sempre acostumados a ver a dona Bárbara pelo lado da crítica, muito temida. Mas vi-me naquela situação de mulher para mulher”, diz.

“A presença dela na plateia toca o ator, porque é uma pessoa que conhece teatro profundamente. Dona Bárbara pode ser muito dura com alguns espetáculos, mas, no geral, as críticas são consistentes. Ao mesmo tempo em que é temida, as pessoas desejam ouvir uma crítica dela”, conclui Inês.

O Estado de Minas procurou Bárbara Heliodora para falar de sua trajetória como crítica de teatro e especialista em Shakespeare. De acordo com a família, ela se recupera de problemas de saúde e não pode dar entrevistas. Depois de passar 20 dias internada num hospital carioca, Bárbara voltou para casa na semana passada.

 (Arquivo pessoal)
Na rede
A fama de durona de Bárbara Heliodora mereceu até perfil falso na internet. Aliás, vários. O responsável por isso é o dramaturgo carioca Felipe Barenco, que criou as contas dona Heliodora e dona Shakespeare. O primeiro perfil foi desativado, enquanto o outro, apenas no Twitter, superou 20 mil seguidores.

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55 anos de ofício

Na certidão, ela se chama Heliodora Carneiro de Mendonça. Nasceu no Rio de Janeiro em 29 de agosto de 1923, filha do mineiro Marcos Carneiro de Mendonça – historiador e goleiro da Seleção Brasileira (de quem a filha herdou o amor pelo Fluminense) – e da poetisa Anna Amélia, fundadora da Casa do Estudante do Brasil.

A carreira da crítica de teatro Bárbara Heliodora começou em 1958, no jornal carioca Tribuna da Imprensa. Até 1964, assinou coluna no Jornal do Brasil. De 1964 a 1967, coordenou o Serviço Nacional de Teatro. Dedicou-se ao ensino e ao estudo de Shakespeare, tornando-se respeitada especialista na obra do Bardo. Professora da Uni-Rio, deu aula em cursos de pós-graduação da Universidade de São Paulo (USP) e, em 1975, defendeu a tese de doutorado A expressão dramática do homem político em Shakespeare.

Bárbara Heliodora traduziu para o português clássicos da dramaturgia mundial, especialmente peças de Shakespeare. Desde 1986, escreve sobre teatro no jornal O Globo.