quinta-feira, 17 de abril de 2014

* O livro digital "Recife Enxerido" traz ideias para uma cidade mais inteligente e circula na redes sociais


LOGO_ICE_CATRACAÉ possível que o Recife tenha um clima mais fresco, um trânsito menos caótico, mais espacos de visitação turística cultural. É possível que o Rio Capibaribe seja limpo e navegável. É possível que as ruas e avenidas sejam melhor ocupadas e bem divididas entre carros, ônibus, motos, ciclistas e pedestres.
Reprodução
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Plataformas flutuantes distribuídas ao longo do Capibaribe, para estreitar a relação dos moradores com o rio.
Foi justamente para dizer como tudo isso (e muito mais) pode ser feito na prática para tornar a capital pernambucana uma cidade melhor, que o arquiteto e urbanista César Barros escreveu o livro digital “Recife Enxerido”.
A publicação pode ser lida na internet e traz 272 páginas com os planos e sonhos do arquiteto para a cidade. As ideias trazem sugestões de como melhorar a vida do Recife em aspectos que vão desde plantar mais árvores para diminuir o calor, passam por um redesenho de vias movimentadas da cidade e chegam até como valorizar o patrimônio histórico presente na arquitetura recifense.

A intermodalidade como guia, permite que todo o território da ILHA, seja utilizado de várias formas, onde a partir de suas calçadas e vias, integre-se com o entorno imediato, assim como com as estruturas viárias metropolitanas.
O projeto garante a qualidade da ambiência urbana, desde os passeios sombreados, à hierarquização viária, onde o pedestre é o protagonista e os meios motorizados trafegam em total harmonia.
Estabelecemos a predominância do uso misto, tirando partido de projetos e construções compactas, criando uma gama de oportunidades com diversidade de atividades e grande presença de áreas dadas aos pedestres, preservando os espaços abertos, a beleza natural e as áreas ambientais críticas, com padrões urbanísticos que territorialmente se integrem com o contexto existente.
Uma possível cultura, com uma nova abordagem para o enfrentamento de um mundo urbano que se apresenta e necessita de novos paradigmas. Podemos assim, possibilitar a comunicação e otimização das práticas criativas fundamentais para uma cidade inteligente.
O uso homogêneo de toda a área trará de volta a dinâmica urbana perdida, possibilitando a absorção de novos usos e atividade sem a preocupação setorizada que existe no zoneamento atual. Dessa forma, teremos uma pujança permanente distribuída uniformemente por todo o tecido urbano da Ilha.
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Arquiteto redesenhou a Avenida Conde da Boa Vista. Seria um sonho muito alto?Nos planos de César Barros a Avenida Conde da Boa Vista, por exemplo, viraria um corredor arborizado, com calçadas elevadas, veículo leve sobre trilhos e ciclovias. Parece um sonho? Sim, mas antes de a realidade aconteceralguém precisa sonhar.
O livro é dividido em 10 tópicos que versam principalmente sobre as maneiras de devolver a cidade a quem vive nela. Uma cópia da publicação foi entregue ao prefeito Geraldo Julio.

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