sábado, 16 de julho de 2011

* ELEGIA PARA UM AMIGO

Hoje, 16 de julho de 2011, tive o desprazer de sepultar um grande amigo. Estou falando de Luiz Carlos, amigo para todos os momentos. Nossa amizade foi construída através de momentos felizes, de alegria, de brincadeiras e descontração quando nos reuníamos com outros colegas para tomar “uma”. Eram momentos de puro prazer e que duravam horas entre boas conversas e copadas de cerveja. Consolidamos nossa amizade quando fomos fazer um curso de especialização em História do Brasil, na Famasul, e junto com o também amigo Manoel, formamos o “trio parada dura”. Apresentávamos trabalhos, pesquisávamos, sentávamos e almoçávamos juntos. Terminamos a especialização, mas a nossa amizade se firmou mais ainda no nosso dia a dia como professores. Perder um amigo da forma trágica como aconteceu com Luiz Carlos é lamentável. Sabemos que um dia todos nós passaremos pela inevitável experiência com morte, mas nunca dessa forma, ou seja, violenta e chocante. Nós, como seres humanos, não temos o controle dessas coisas, foge da nossa condição humana, mas se pudéssemos intervir nesse processo, não permitiríamos que o inevitável ocorresse dessa forma. Pessoas simples e de bem com a vida, incapaz de fazer o mal alguém, prestativas, dedicadas ao trabalho, à família não mereciam morrer da maneira como ele morreu. Hoje foi um dos piores dias da minha vida por ter visto o corpo do meu amigo Luiz Carlos dentro de um ataúde, cercado de familiares e amigos chorando e com seus corações apertados pela dor provocada pela tragédia que se abateu sobre ele. Nessas horas o que nos consola é ter pudido conviver com Luiz Carlos, ser seu amigo e buscar, na história que construímos forças para continuar as nossas vidas, agora, com algo a mais que nos moverá para sermos melhores diante da vida que é tê-lo em nossos corações. Um poeta, certo dia escreveu: Amigo é coisa pra se guardar do lado esquerdo do peito, dentro do coração... Acho que essa frase cabe muito bem nessa pequena, mas sincera homenagem que faço ao meio amigo Luiz Carlos Ferreira. ETERNAS SAUDADES!

José Valter Ferreira.

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