terça-feira, 26 de julho de 2011

* Inscrições de trabalhos científicos no Simpósio do Papaya Brasileiro terminam no dia 29 de julho

Dia 29 de julho é a data-limite para envio de trabalhos técnico-científicos para apresentação no V Simpósio do Papaya Brasileiro, que vai acontecer de 31 de outubro a 4 de novembro no Náutico Praia Hotel & Convention Center, em Porto Seguro (BA). São aceitos trabalhos inéditos, escritos em português e que representem contribuição para avanço do conhecimento econômico, social e/ou ambiental da cadeia produtiva do mamoeiro. O resumo deve relatar resultado de trabalho de pesquisa científica ou de informação tecnológica. São aceitas revisões bibliográficas, desde que tragam contribuições significativas e inovadoras. E não são aceitas descrições de projetos ou propostas de trabalho. IMPORTANTE: para enviar resumos é preciso estar inscrito no simpósio (tudo pode ser feito pelo site www.papayabrasileiro.com.br).


Nesta quinta edição, o Simpósio do Papaya Brasileiro, principal fórum de integração dos agentes da cadeia produtiva do mamão, é organizado pela Embrapa Mandioca e Fruticultura (Unidade da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária – Embrapa, vinculada ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento). Pesquisadores, professores, extensionistas, produtores e estudantes vão trocar experiências e informações científico-tecnológicas, sob o tema “Inovação e sustentabilidade”.

Os quatro eventos anteriores foram organizados pelo Instituto Capixaba de Pesquisa, Assistência Técnica e Extensão Rural (Incaper). Nesta edição, o instituto participa da promoção do evento, que, pela primeira vez, ocorre fora do Espírito Santo. “Recebemos essa missão de grande responsabilidade, pois temos de manter a qualidade do evento — que acontece desde 2003, de dois em dois anos. Vale lembrar que Espírito Santo e Bahia são os dois estados que mais produzem mamão no país. O desafio é ter um evento que dê o retorno prático em termos de intercâmbio científico-tecnológico e também de mercado”, diz o presidente da comissão organizadora, o pesquisador da Embrapa Mandioca e Fruticultura Jorge Loyola.

Programação –Serão sete painéis, abrangendo 27 palestras, sendo três palestrantes internacionais, que vão tratar de melhoramento genético, do mercado internacional e das perspectivas do processamento de mamão em âmbito mundial. “Para isso, traremos o pesquisador Somasundaram Rajarathnam. A participação desse pesquisador indiano é uma novidade. A Índia é nosso principal competidor em termos de mercado mundial de mamão. Então, ele vai nos trazer o cenário da cultura do mamão hoje naquele país e nos apontar os problemas que enfrentam no que diz respeito à exportação. A presença de um importador de mamão como palestrante em nível internacional também merece destaque por abordar aspectos relacionados à chegada dos frutos que exportamos para a Europa e Estados Unidos”, acrescenta Loyola.

Clínicas de fitossanidade – Outro aspecto inovador são as clínicas de fitossanidade. Haverá a interação direta dos agentes da cadeia produtiva com pesquisadores, em termos de discussão de pragas e doenças. “Nosso objetivo é que o indivíduo leve o seu problema e, ali, com o pesquisador, ele obtenha a receita do que deve ser feito, seja na identificação, seja no controle do problema fitossanitário”, explica o pesquisador. Além disso, os interessados vão poder participar de cursos sobre manejo de pragas e doenças, nutrição, irrigação e fertirrigação do mamoeiro e elaboração de projetos de implantação de pomar de mamão. Todas as informações estão disponíveis no site do evento.


Expectativas – Loyola informa que, nas edições anteriores, a média era de 300 participantes e 100 trabalhos científicos. “Trabalhamos com a meta, neste quinto simpósio, de 350 participantes e 120 trabalhos, que vão ser apresentados em forma de pôsteres. Nossa expectativa é que não seja mais um evento de Papaya Brasil. Esperamos que os gargalos da cadeia produtiva sejam elucidados. São três basicamente os desafios hoje: o pequeno número de variedades utilizadas no sistema de produção; a parte fitossanitária, relacionada ao problema muito sério de doenças fúngicas e viróticas; e as questões de mercado, relacionadas às elevadas exigências do mercado internacional”, completa.

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