segunda-feira, 8 de julho de 2013

* Dívida externa brasileira cresce 60% desde a crise financeira de 2008

Dívida externa brasileira cresce 60% desde a crise financeira de 2008
MARIANA CARNEIRO
DE SÃO PAULO

Desde a crise financeira de 2008, que provocou uma parada súbita nas linhas de crédito internacionais, a dívida externa brasileira aumentou 60%, impulsionada pelo endividamento das empresas.
A dívida das instituições financeiras no exterior praticamente dobrou entre dezembro de 2008 e este ano. No mesmo período, as empresas não financeiras aumentaram sua exposição em moeda estrangeira em 72%.
Com isso, o endividamento externo do país subiu do equivalente a 12% do PIB (Produto Interno Bruto) para 13,9% neste ano, após quatro anos de relativa estabilidade.
O levantamento foi feito pela equipe do banco Credit Suisse, que atribui parte desse aumento à fixação de barreiras à entrada de capital externo, iniciada em 2010.
Para tentar refrear o fluxo de recursos estrangeiros que entrava no país e valorizava o real em relação ao dólar, o governo impôs IOF de 6% na compra de títulos públicos por estrangeiros.
"Quando o governo decide impor IOF para operações com seus papéis, esses recursos deixam de entrar, mas as empresas percebem que há demanda por títulos brasileiros e vão para o mercado externo captar com taxas mais baixas", afirma o economista-chefe do Credit Suisse, Nilson Teixeira.
Diante de um cenário de abundância de recursos e juros mais baixos no exterior, as empresas aumentaram sua dívida lá fora.
A questão é que, simultaneamente, elas passaram a assumir riscos de prejuízo em caso de uma repentina desvalorização cambial.
Em 2008, a alta do dólar em decorrência da crise bancária nos EUA, levou Aracruz e Sadia a dificuldades. Ambas tinham operações com derivativos atrelados ao dólar e acabaram vendidas.
Editoria de Arte/Folhapress
Para Teixeira, não há risco no médio prazo: "De fato a dívida aumentou, mas, quando comparada com a de outros países, é baixíssima".
Além disso, observa o economista, o prazo é longo (em média, 6,5 anos) e o montante é pouco superior ao que o Brasil arrecada com exportações --a dívida externa equivale a 1,3 vezes o auferido com as exportações, segundo cálculos de Teixeira.
Para Daniela Prates, professora da Unicamp, contudo, o enfraquecimento recente das exportações são um fator de vulnerabilidade.
"A capacidade de gerar divisas [para honrar as dívidas] se dá por meio das exportações. E o cenário pós-crise ficou mais grave nesse ponto, porque a concorrência ficou mais acirrada", afirma.
"A composição da nossa pauta de exportações faz com que sejamos mais vulneráveis ao preço das commodities e à demanda da China. Isso traz preocupação quanto à solvência da dívida", diz ela.





PORÉM TEM MUITO MAIS! LEIA O HISTÓRICO DESSA DÍVIDA:



LULA: A HECATOMBE DA ECONOMIA BRASILEIRA – ENTENDENDO O TRISTE FINAL DO BRASIL E A MISÉRIA QUE ESTÁ POR VIR.

Marcelo Rates Quaranta

Amigos, como eu falei, começo hoje uma série de postagens mostrando que estamos num caminho sem retorno para um total desastre financeiro, e que estamos vivendo a maior mentira do século, protagonizada pelo PT e seus mentores e dirigentes. O país está caindo em desgraça.

Como o tema em questão é muito amplo e profundo, simplificar para que vire uma postagem no Facebook não é a mais fácil das tarefas, mas vou tentar, embora eu não seja jornalista e não domine a técnica da síntese que os jornalistas possuem. 

Talvez demande de duas ou três postagens para que eu possa explicar de forma a não deixar dúvidas, quais são as perspectivas do país nas mãos do PT e o futuro desastroso que nos aguarda.

1. A GRANDE MENTIRA DO PAGAMENTO DA DÍVIDA EXTERNA

Um dos argumentos mais usados pelos petistas na defesa de Lula, é que o ex-presidente pagou a dívida externa brasileira, recuperando crédito junto ao FMI. Esse foi o discurso do PT para a classe menos informada do país, e que por absoluta tristeza nossa, compõe a maioria dos brasileiros.

No dia 22 de fevereiro de 2008, o Governo Lula anunciou, por meio do Ministério da Fazenda e do Banco Central, que a dívida externa brasileira havia sido quitada. E ainda mais: já éramos até credores.

Tal notícia foi estampada, na época, na manchete dos principais jornais do país, como, por exemplo, no jornal Estado de S. Paulo: “O relatório divulgado ontem pelo Banco Central, segundo o qual o Brasil, pela primeira vez em 508 anos de história, deixa o papel de devedor e ingressa no seleto time dos credores do mercado internacional, é a consolidação de uma virada histórica”.

Quando Lula assumiu o seu primeiro mandato em 2002, a dívida externa era de R$ 212 bilhões, enquanto a dívida interna era de R$ 640 bilhões. Ou seja, o total, dívida externa mais interna, chegou aos inacreditáveis R$ 852 bilhões.
Em 2008, quando o Lula assumiu ter pago a dívida, a dívida externa caiu para 0, já a interna chegou a - pasme - R$ 1,4 trilhão. Total da dívida: R$ 1,4 trilhão - 65% do PIB do Brasil.

Mas por que nossa endividamento aumentou tanto? Então aí vai a resposta que os petistas que tanto abrem a boca pra falar em “elite e burguesia' não queriam ouvir: Para pagar ao FMI, Lula captou dinheiro junto aos banqueiros, que compraram os títitulos da dívida (pagaram ao FMI). O Brasil, que pagava 4% de juros ao ano para o FMI, passou a pagar 19,5% ao ano para os banqueiros, beneficiando-os.


2. OS EFEITOS COLATERAIS SOBRE A POPULAÇÃO

Mais uma vez os petistas desinformados haverão de chorar na cama, que é lugar quente. Ainda com um endividamento crescente, Lula não deixou de pegar novamente dinheiro no FMI. Não para pagar qualquer parcela da dívida interna que se avolumava, mas para sustentar os falsos programas sociais como PAC e obras faraônicas superfaturadas que nunca foram concluídas.

Além de pagarmos juros extorsivos aos banqueiros, passamos a dever também, novamente ao FMI. Isso causou um impacto na economia sem precedentes, e posso dizer que vivemos numa bolha de endividamento prestes a estourar, pois já chegamos a quase US$ 3 TRILHÕES no nosso endividamento total. Isso porque Lula assumiu com um endividamento de US$ 852 bilhões e fez o “favor” de quase triplicá-lo.

Assim, tornou-se impraticável qualquer pretensão de reforma tributária, e o que aconteceu foi o contrário: A carga de impostos aumentou e foi regressiva. Lula deu vários incentivos para que a indústria barateasse seus produtos (mais uma vez a elite), estimulando o o consumo. As indústrias tiveram a chance de vender seus produtos com prazos longos, lastreados pelos bancos e financeiras que já estavam com os cofres abarrotados.

Por outro lado, Lula deu uma falsa vantagem ao povo de baixa renda, pois carregou nos impostos sobre os produtos, diminuindo o poder de compra da população de baixa renda. O pobre podia comprar a TV dos sonhos, mas em prestações com juros extorsivos, e achando que Lula era “o cara”. Só enriqueceu mais ainda os bancos,

Já não bastasse a população estar com pele de vira-lata mas latindo como pastor alemão, iludida por Lula, esta também foi a mais prejudicada e achatada pela política populista do PT, pois o Brasil chegou a ter 43,8% de sua receita total comprometida com a amortização da dívida e pagamento de spreads (juros) tanto ao FMI quanto aos banqueiros, e com isso sacrificou todos os investimentos em serviços públicos.

Vejamos em 2011 como a nossa receita foi distribuída:

Amortização da dívida e pagamento de juros: 43,8% da receita
Saúde: 4,17% da receita
Educação: 3,34% da receita
Trabalho: 2,42%
Ciência e Tecnologia: 0,34% da receita.
Cultura: 0,05% da receita
Saneamento: 0,04%

Ou seja, tudo aquilo que é essencial ao povo brasileiro representou APENAS 10,36% do do dinheiro aplicado pelo governo, sendo que foi aplicado QUATRO VEZES mais só para beneficiar banqueiros e pagar dívidas.



Enquanto isso...

“No ano passado o famigerado e corrupto Congresso Nacional torrou R$ 7,6 bilhões do dinheiro nosso. Em 2013, a Câmara dos Deputados e o Senado Federal devem gastar juntos R$ 8,5 bilhões, o equivalente a R$ 23 milhões por dia. Sarney, Collor, Renan e toda a cambada que vota nessas PECs da vida torram por dia o valor que o governo federal pago mensalmente a 15.000 professores da rede pública. Isso sem contar os desvios de verbas das emendas parlamentares e as propinas que recebem das empreiteiras e prestadores de serviços terceirizados.

Só na PETROBRÁS há mais de 350 mil terceirizados. DILMA-LULA e os bandos aliados estão afundando o Brasil. A dívida brasileira oficial chegou a 2,8683 bilhões e real ultrapassa R$ 3 trilhões. A gastança do desgoverno DILMA-LULA e vice-versa continua. 

Cada eleitor brasileiro deve hoje R$ 19.645,00, que é exatamente o limite da isenção de imposto de renda 2013. Quem tiver alguma dúvida, basta dividir o valor total da dívida nacional (R$ 2.868.170.000,00) por 146.000.000 de leitores.” (Rui Camara)

Lula pagou alguma coisa, ou nos colocou no caminho da falência financeira e social?

Na segunda postagem falarei sobre a grande farsa do pre-sal e o grande golpe que vai ocorrer.




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